Crítica Portuguesa

14.9.05

New boy in town

A não perder o Câmara Corporativa, recém-chegado à blogosfera nacional, mas que já se apresenta como de leitura obrigatória, e que já foi rapidamente acrescentado à coluna da direita e ao leitor de feeds.

Com coragem e dando a cara, vai desde já permitindo descortinar os motivos da anunciada greve e os atentados à nossa magistratura. Desgraçadinhos...

Ficam aqui uns excertos para abrir o apetite, mas que naturalmente não dispensam a leitura do original:

As regalias de que usufruem os magistrados jubilados fariam as delícias de qualquer família da classe média. Antes de mais, têm assegurada uma casa de habitação mobilada — tal como os demais magistrados em serviço activo. E, se o Ministério da Justiça não tiver uma casa à mão para lhes atribuir, concede-lhes um subsídio de compensação (no montante de 700 euros).

Os tempos livres dos magistrados jubilados não são descurados. Eles continuam a ter direito “a utilização gratuita de transportes colectivos públicos, terrestres e fluviais”, bem como “à entrada e livre trânsito nos navios acostados nos portos, nas casas e recintos de espectáculos ou outras diversões, nas associações de recreio e, em geral, em todos os ligares onde se realizem reuniões ou seja permitido o acesso público mediante o pagamento de uma taxa, realização de uma despesa ou apresentação de bilhete que qualquer pessoa possa obter.”

Se forem do genéro de pessoas que têm inquietações intelectuais, podem igualmente deduzir, no cálculo do IRS, as quantias despendidas com livros e outros artefactos que contribuam para a sua valorização. Para as viagens ao estrangeiro, os magistrados jubilados têm direito a “passaporte especial” e, se tiverem ascendido aos tribunais superiores, ser-lhes-á facultado “passaporte diplomático”.


(Via Causa Nossa.)
colocado por JLP, 16:12

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